Lourdes é uma cidade localizada no sul da França. Em 1858, em uma gruta da cidade, Nossa Senhora apareceu 18 vezes a uma jovem de 14 anos – Bernadette Soubirous – que, anos mais tarde, seria canonizada pelo papa Pio XI como Santa Bernadete.
A palavra basílica é de origem grega, vem de basileus, que significa rei. Na antiga Pérsia, os reis recebiam seus súditos em grandes salas de audiência, denominadas basílicas. Estas salas também inspiraram a arquitetura dos templos cristãos.
Somente podem ser nomeadas “Basílicas” as igrejas que preenchem certos pré-requisitos de qualidade artística, centro de concentração e piedade popular. Distinguem-se dois tipos de basílicas – maiores e menores.
As quatro Basílicas Maiores são: Basílica de Santa Maria Maior (Roma), Basílica de São João do Latrão (Roma), Basílica de São Paulo Extra Muros (Roma), e Basílica de São Pedro (Vaticano). As outras Basílicas no mundo são chamadas Menores.
Basílica menor é um título honorífico concedido pelo Papa a igrejas em diversos países do mundo, consideradas importantes por diversos motivos, tais como:
- Veneração que lhe devotam os cristãos;
- Transcendência histórica;
- Beleza artística de sua arquitetura e decoração.
http://www.basilicadelourdes.com.br/paroquia/
Rua da Bahia, 1596 – Lourdes – Belo Horizonte
A igreja em estilo neogótico, edificada na Rua São Paulo esquina com Rua Tamóios e Avenida Amazonas foi inaugurada em 26 de setembro de 1897 e é a igreja mais antiga de Belo Horizonte. Sua construção começou quando a capital ainda era conhecida como Arraial do Curral Del Rey. Preserva até hoje características da época de sua construção, com exceção de algumas pequenas reformas.
A Capela Nossa Senhora do Rosário sempre funcionou sob o sistema curial, ou seja, sua administração não está vinculada a alguma paróquia. Essa independência faz com que ela opere de forma diferenciada das outras igrejas. Segundo o Monsenhor Geraldo dos Reis Calixto, “na capela não são realizados casamentos, batizados, crismas ou outros ministérios paroquiais. Ela é voltada apenas para celebrações de missas, orações, confissões e momentos de reflexão, o que faz com que as pregações sejam sempre em forma de ensinamentos catequéticos e os visitantes compareçam verdadeiramente interessados em ouvir a palavra de Deus.”
Rua São Paulo, 759 – Centro
Localizada no pátio posterior da Casa Fiat de Cultura, a Capela de Santana foi construída no final dos anos 1950, por iniciativa da então primeira-dama do Estado, Francisca Tamm Bias Fortes, esposa do Governador José Francisco Bias Fortes, conhecida como Dona Queridinha. A dedicação a Santana, como sua padroeira, se deve ao fato de que, nos remotos dias do Curral Del Rei, existira nas proximidades da atual Praça da Liberdade uma capela com a mesma invocação, cuja imagem, considerada milagrosa, foi conservada e passou a ser venerada em igreja construída no bairro da Serra, em 1931. A nova capela foi projetada pelo arquiteto Gilson de Paula e sua execução esteve a cargo dos engenheiros Afonso Ferreira de Castro e Arduino Comini Filho. Em homenagem a sua idealizadora, Dona Queridinha, a Capela, vista de cima, tem formato de “Q”.
Em 26 de julho de 1957, dia de Santana, foi lançada a pedra fundamental da nova capela, com a presença do presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira, do Governador do Estado, José Francisco Bias Fortes, do Ministro da Educação, Clovis Salgado e de outras autoridades. A inauguração se deu em oito de dezembro de 1958, com uma grande solenidade que contou com a presença das autoridades citadas e de Dom Geraldo Maria de Morais Penido, representando o arcebispo metropolitano Dom Antonio dos Santos Cabral; Dom Helvécio Gomes de Oliveira, Arcebispo de Mariana; Dom José de Medeiros Leite, Bispo de Oliveira e Dom Manuel Nunes Coelho, Bispo de Luz. Abrilhantaram a solenidade Guarda de Honra do Palácio e a Banda de Música do Batalhão de Guardas.
Parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, a Casa do Baile foi reaberta em dezembro de 2002, transformando-se em Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e do Design, ligado à Fundação Municipal de Cultura que por sua vez é ligada à Prefeitura de Belo Horizonte.
A proposta deste centro é a de organizar, documentar e valorizar tanto os espaços construídos e simbólicos da cidade quanto objetos que se tornaram referência na vida cotidiana de nossa sociedade. Para tanto, o acesso democrático às informações relativas ao urbanismo, arquitetura e design torna-se fundamental para a valorização da identidade social dos belo-horizontinos.
A Casa recebe exposições temporárias, e divulga publicações, desenvolve seminários, encontros e outros eventos relacionados às áreas pertinentes à Casa. Possui um salão de 255 m², um auditório de 53 lugares com recursos multimídia, salas de apoio administrativo, ilha digital com os acervos documentais disponíveis a pesquisadores e ao público em geral.
A Casa do Baile foi inaugurada em 1943[1] para abrigar um pequeno restaurante, um salão com mesas, pista de dança, cozinhas e toaletes. Situada numa pequena ilha artificial ligada por uma pequena ponte de concreto à orla. Com a finalidade de criar na Pampulha um centro de reuniões populares, a Prefeitura fez o edifício do Baile, local destinado às diversões havendo, portanto, duas finalidades na execução desta obra – a de valorização artística da Pampulha e a função social, como diversão para o povo.
Como espaço de lazer e entretenimento nas noites belo-horizontinas, a Casa do Baile logo se tornou palco de atividades musicais e dançantes frequentada pela sociedade mineira. A proibição do jogo em 1946, resultou no fechamento do Cassino, atual Museu de Arte da Pampulha – MAP, refletindo sobre a vizinha Casa do Baile, que também foi obrigada a encerrar suas atividades em 1948.
A partir desta data, sob a administração da Prefeitura, o espaço foi utilizado para variados fins comerciais. Nos anos 80, funcionou como anexo do Museu de Arte da Pampulha, restaurante e acabou novamente fechada.
Como reconhecimento de sua importância para a identidade cultural do país, a edificação mereceu o tombamento em esfera federal, estadual e municipal.
Em 2002 a Casa do Baile foi reaberta após sua restauração, realizada sob a coordenação do próprio Oscar Niemeyer com novos sistemas de climatização e iluminação. Seus jardins também passaram por um processo de revitalização obedecendo à intenção paisagística da proposta original de Burle Marx. Desde então, vem funcionando como um Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_do_Baile
Uma história que marca a capital mineira
O que é a Boa Viagem para você? Ela é um patrimônio histórico de Belo Horizonte? Ou seria a representação concreta do surgimento do povoado que deu origem a nossa cidade? Talvez, ela possa ser definida como o Santuário que nunca fecha as portas e a casa da padroeira da capital.
Bem, ela é tudo isso, tudo integrado numa edificação que, de tão bela, dá graça ao ambiente paisagístico, cultural e arquitetônico de Belo Horizonte. Sua construção, em estilo neogótico, toca o céu em eterno sinal de devoção a Deus.
A história da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem nos remete ao início do século XVIII, entre os anos de 1701 e 1709. Naquela época, o português Francisco Homem Del Rey por aqui chegou e, onde hoje se encontra este magnífico santuário, ergueu uma capelinha de pau-a-pique para abrigar a imagem de sua protetora, a padroeira dos navegantes portugueses, que ele trouxe de sua terra natal para protegê-lo na travessia do Oceano Atlântico.
Ao edificar esta igrejinha, para proteger a santa que o trouxe com segurança, ele não imaginava que ela atrairia tropeiros que cruzavam suas terras, e que eles a elegeriam como a padroeira dos viajantes.
Suas graças e cuidados atraíram cada vez mais tropeiros e o entorno da capelinha, já insuficiente para abrigar tanta gente, se transformou em hospedaria, local de descanso, sempre sob a proteção de Nossa Senhora.
A capelinha ficou pequena e então substituíram-na por uma igreja maior, construída no final do século XVIII, e que permaneceu de pé até a construção da atual.
Há mais de 300 anos, Nossa Senhora da Boa Viagem abençoa esta terra. Sob sua proteção, a fazenda virou vila, que virou arraial, que se transformou na capital de um dos principais estados do país. A Boa Viagem é o coração de Belo Horizonte. Um lugar especial de fé, devoção e de adoração, por também abrigar o Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua. Local onde, há 75 anos, é realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento, 24 horas por dia. A Igreja da Boa Viagem é um solo santo, é a pérola da Arquidiocese de Belo Horizonte, é a nossa casa de oração.
Rua Sergipe, 175. Centro
Belo Horizonte/MG.
O Centro Cultural Liberalino Alves de Oliveira é um instrumento de implementação de políticas públicas que visa democratizar a criação, difusão e circulação dos bens culturais. Tem como missão ser referência para as expressividades locais, fomentando os grupos e viabilizando a participação da comunidade na construção das políticas públicas de cultura. Está situado dentro do Mercado da Lagoinha e oferece atividades artísticas e culturais gratuitamente a toda população.
Endereço: Avenida Antônio Carlos, 821 – São Cristóvão
Complemento: Mercado Popular da Lagoinha
Site: http://www.bhfazcultura.pbh.gov.br/cclao_painel
Voltado para o atendimento de crianças e adolescentes em situação de rua, o Centro de Referência da Criança e do Adolescente (Centro Pop Miguilim). É um serviço da PBH de execução indireta em parceria com a ADRA BRASIL. O centro auxilia na saída das ruas e a reintegra o convívio familiar e comunitário do público atendido. O funcionamento ocorre das 8h às 17h, durante a semana e, nos fins de semana e feriados, das 8h às 16h. O Centro fica na Rua Varginha, 210, no Bairro Floresta.
Com mais de 450 metros quadrados de área construída e capacidade para 235 pessoas, o Teatro Frei Hilário foi reinaugurado no dia 30 de março de 2016, após sua reconstrução.
Em sua estrutura, destacam-se componentes que foram importados de outros países, como República Tcheca, Alemanha e Estados Unidos. A iluminação em LED e o sistema de som são controlados por computador ou até mesmo smartphone.
Com investimentos, o Teatro Frei Hilário Meekes ganhou requalificação do palco, com a instalação de recursos mais modernos como, nova cabine de controle de som e luz (controlados até mesmo por smartphone), melhorias na acústica e equipamentos sonoros de ponta, ar-condicionado com sistemas de controle independentes para palco e plateia, luzes de led, além de poltronas mais confortáveis e adequadas.
Esse teatro de qualidade, tão aguardado pela comunidade escolar, ajuda o Colégio Santo Antônio no desenvolvimento de atividades e proporciona mais um espaço para a formação de nossos alunos e a comunidade em geral.
O antigo prédio de Escola de Música da UFMG, construído em 1926, foi totalmente restaurado, e abriga agora o Conservatório UFMG, um espaço cultural multiuso. O acervo, em exposição permanente, é composto por duas coleções: a Brasiliana, que reúne objetos de arte, livros e documentos raros de grande valor histórico, artístico e documental, e a de Arte Contemporânea, que representa a arte produzida em Minas na década de 60.
Av. Afonso Pena, 1534. Centro. Belo Horizonte
O Centro de Referência da Pessoa Idosa (CRPI) é um equipamento da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (SMASAC), que atende pessoas com 60 anos ou mais. O atendimento oferecido busca dar condições para um envelhecimento cercado de autonomia, dignidade e saúde.
Através do desenvolvimento de atividades socioeducativas, culturais e de lazer, no CRPI as pessoas idosas são incentivadas a fazer suas próprias escolhas e a resgatar projetos que se perderam ao longo da vida. Diariamente, mais de 350 pessoas frequentam o espaço, que conta com 15 funcionários nas áreas de gestão, administração e logística.
A Escola Municipal Professor Domiciano Vieira é uma instituição pública que atua na Educação Fundamental da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Criada em 15 de março de 1971, inicialmente recebeu o nome de Grupo João Lúcio Brandão e, posteriormente, mudou de nome, em homenagem ao Professor e Médico Domiciano Vieira, que nasceu em maio de 1864, no município de Campanha, Minas Gerais.
A Escola Municipal Professor Domiciano Vieira está situada na Rua São Bento, número 1591, Bairro Horto, em Belo Horizonte, Minas Gerais, sob a Direção das Professoras Shirley Lana e Sarita Totola e possui um corpo docente formado por professores competentes e compromissados. e conta com uma sólida equipe de profissionais de apoio às diversas atividades ali desenvolvidas. É uma instituição que está em constante articulação com a comunidade local, através da oferta de Educação Infantil, Primeiro e Segundo Ciclos.
Funcionamos em um casarão, que quando inaugurado em 1914, era um Hospital Militar; Em 1947, foi um manicômio infantil; Já na década de 1980, deu lugar à uma escola para crianças consideradas portadoras de transtorno mental. Tombado a nível municipal em 1994, ficou abandonado pelo poder público e em 26 de outubro de 2013, após duas décadas de degradação e descumprimento da função social da propriedade, ativistas ocuparam o casarão.
Tinha início ali, o Espaço Comum Luiz Estrela, criado com o objetivo de salvar o imóvel tombado e virar um centro cultural. Sua legitimidade é reconhecida pelo Estado, com cessão de uso do imóvel à sociedade civil pelo período de 20 anos. Desde então, diversas atividades têm sido realizadas, e muitas delas são reconhecidas nacionalmente: Em 2017, por exemplo, o Espaço recebeu do IPHAN o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, o prêmio do patrimônio mais importante do Brasil. Atualmente, o casarão da Rua Manaus nº 348, está de portas abertas e funcionando através de núcleos autogestionados.
.Nomeamos o Espaço Comum em homenagem à Luiz Otávio da Silva, a Estrela, para que sua história e brilho sigam iluminando, sem serem esquecidas. Vivia na rua e tinha vários amigos. Poetisa, escrevia seus pensamentos em folhas soltas, numa espécie de diário desencadernado. Participava das mobilizações artísticas e culturais da cidade. LGBTQIA+, era uma militante da diversidade. Luiz Estrela era muitas e foi assassinada no centro de BH na noite do dia 26 de junho de 2013. Sua morte não foi investigada.
O Hospital Espírita André Luiz (HEAL) idealizou seu projeto no final da década de 40, objetivando edificar um hospital para atendimento das questões psiquiátricas e outra patologias. Após a 2ª guerra mundial, constatou-se uma disseminação ampla de desorganização mental entre a população e o foco passou a ser a construção de um hospital psiquiátrico espírita que praticasse a caridade.
Hoje o HEAL é referência no tratamento de pessoas com sofrimento mental e drogadição e oferece atendimento humanizado. O atendimento pode ser particular, por convênio e filantrópico. É importante ressaltar que o HEAL é uma instituição beneficente e sem fins lucrativos.
Durante os 50 anos de existência, o hospital atendeu a mais de 100 mil pacientes e foram mais de 500 mil diárias gratuitas e milhares de pessoas beneficiadas.
O HEAL não recebe verbas públicas e, portanto, conta com doações para destinar ao tratamento gratuito dos pacientes em vulnerabilidade social.
O Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) é um hospital público, geral, de ensino e de pesquisa que presta atendimentos de urgência/emergência, com eficiência, ética e qualidade.
Rua Formiga 50 – São Cristovão
Bairro Horto
A pedra fundamental do que viria a ser a paróquia foi erguida em 1975 por Dom João Resende Costa. Cerca de 10 anos depois, era inaugurada a Igreja de Santa Luzia, no coração do bairro Cidade Nova. Hoje a igreja está sob a responsabilidade do padre João de Deus Dantas.
Rua Doutor Julio Otaviano Ferreira, 913 – Cidade Nova, Belo Horizonte
A Igreja Nossa Senhora das Dores, também conhecida como Igreja da Floresta é um templo católico localizado em Belo Horizonte..
Situada na Rua Silva Jardim , com fachada para a Av. do Contorno, no bairro Floresta, foi construída em 1930 e possui estilo gótico, com uma torre de 61,8 metros de altura. É atualmente a igreja mais alta de Belo Horizonte que em breve deverá perder o título para a Catedral Cristo Rei, de 100 metros.
A criação da paróquia se deu em 25 de dezembro de 1927.
Rua Silva Jardim, 100 – Floresta
Rua Jequiriçá, 54 – bairro Concórdia
Rua Iara , 204 Pompeia, Belo Horizonte – MG.
Pelos anos trinta, toda a nossa região era ainda território pertencente à Paróquia de São Francisco das Chagas, confiada aos Freis Franciscanos, no Carlos Prates. Desde a posse do Frei Zacarias van der Hoeven, OFM, não se descuidou do núcleo populacional, que estava surgindo, chamado “Vila Celeste Império”. Em 1933 houve uma pequena Missão na Vila, pregada pelo Frei Mário Cornelissen. Ele foi o apóstolo da Vila. Em 1934 ficou pronta a capela-mor da igreja já existente, que recebeu o seu acabamento em 1935. De 1936 em diante as missas já foram sempre semanais.
Vários freis franciscanos se dedicaram à Vila Celeste Império e durante o ano de 1940 Frei Anselmo foi encarregado pelo Arcebispo, de preparar o desmembramento da Paróquia de S.Francisco das Chagas. Com mais ou menos 2.000 habitantes, o futuro se projetava aí: a construção do Aeroporto, a canalização da Avenida Pedro II, a construção do Carmelo, o Balneário da Ressaca, o calçamento da Rua Contagem, tudo influiu para o progresso. No dia 01 de janeiro de 1941 foi criada a Paróquia de Cristo Rei, por Decreto do Arcebispo, Dom Antonio dos Santos Cabral, ficando a Rua Manhumirim como divisa das duas Paróquias. Aos 18 de novembro de 1941 ela foi confiada aos Padres Dominicanos, sendo seu primeiro Vigário o Frei Boaventura Chasserieu, O.P., que tomou posse no dia 23 de novembro de 1941. E no mesmo dia 18, por Decreto Episcopal, foi designado como titular São Domingos. Estes dados encontram-se no “Livro de Tombo da Paróquia Cristo Rei da Vila Celeste Império – 1941”. Um outro livro de Tombo, cujo Termo de Abertura foi assinado pelo secretário do Arcebispado, Pe. Armando De Marco, aos 27 de maio de 1943, é da Igreja Matriz de São Domingos. E começa já com a nomeação do Pe. Eustáquio van Lieshout ss.cc..
Rua Padre Eustáquio, 2405 – Padre Eustáquio. 31 3462 6557
A Paróquia Sagrada Família localiza-se na região leste de Belo Horizonte no bairro de mesmo nome e tem como pároco Padre José Januário. Embora sua construção data do início do século passado, em plenos 74 anos de existência a paróquia possui traços modernos em sua arquitetura, com capacidade para 400 pessoas.
R. Costa Monteiro, 767 – Sagrada Família, Belo Horizonte (31) 3461-1079
É importante que a atual e as futuras gerações saibam como foi difícil aos moradores da comunidade do Bairro Santa Tereza construir sua própria matriz.
Grande parte dos moradores ainda não sabem que o prédio da Matriz de Santa Teresa e Santa Teresinha demorou mais de 30 anos para ser concluído.
O trabalho de construção da nossa matriz começou no dia 25 de dezembro de 1930, quando foi criada a Paróquia, por Dom Antonio dos Santos Cabral, primeiro Arcebispo de Belo Horizonte.
Desde então, estiveram envolvidos na construção do prédio a comunidade, a Igreja Católica, os poderes públicos e muitos contribuintes particulares e anônimos.
O mestre desta imensa obra foi Padre José de Campos Taitson, nomeado com a criação da Paróquia, e que aqui permaneceu durante 15 anos, entregando a comunidade a matriz funcionando na Rua Eurita, e a laje das torres, bem como o arcabouço da Igreja definitiva preparado para receber as paredes e o teto.
Homenagem especial deve ser feita ao ex-Governador Olegário Maciel que, em nome do Estado, no ano de 1931, doou o terreno, oito lotes, para sediar a matriz. Um dos motivos de permanência de seu busto na Praça.
Dezenas de moradores participaram também desta grande obra, destacando-se o coronel Afonso Elias Prais, Dr. João Deschamps de Andrade, as famílias Goretti, Mathias, de Esther Magalhães, Bonconselho, D’Avila, Milton Carvalho Campos, Ângelo Rabelo, Virgilio de Abreu Martins Filho e tantos outros, moradores da comunidade, que não foram presidentes de comissões, mas colaboraram nas diversas campanhas de doação para compra dos mármores, dos bancos, da pintura, etc., para que os católicos do bairro pudessem se orgulhar da majestosa Matriz, que é uma das mais belas e maiores da cidade.
Texto de Luis Góes retirado da Internet.
Praça Duque de Caxias, 200 – Santa Tereza. Belo Horizonte – MG
Avenida do Contorno, 6738 – Santo Antônio. Belo Horizonte
Criada em 28 de janeiro de 1967 por decreto do Arcebispo Metropolitano Dom João Resende Costa, a Paróquia Santo Antônio da Pampulha foi desmembrada da Paróquia da Divina Providência. Seu primeiro pároco foi o Padre Felisberto de Almeida. Nesta ocasião as missas eram celebradas na antiga capela que ficava no mesmo local onde hoje está construída a igreja. A igreja atual, que traz o mesmo nome da Paróquia, teve os inícios de sua construção no ano de 1977, quando era pároco o Pe. Joaquim Meireles Maia. Muito querido pela comunidade, o Pe. Maia permaneceu à frente dos trabalhos na Paróquia até o ano de 1988. Para dar continuidade, Dom Serafim determinou o Pe. Lourival Felipe Soares. Dinâmico por natureza, o Pe. Lourival conduziu os trabalhos pastorais, e mobilizando a comunidade, construiu o Centro Pastoral Paroquial, prédio que fica próximo à igreja, na esquina das ruas Garumã e Miramar. A inauguração do Centro Pastoral coincide com a saída do Pe. Lourival e a chegada do Pe. Gleicion Adriano, enviado por Dom Walmor Oliveira de Azevedo, que além de muitas ações pastorais e várias reformas, realizou com a ajuda de toda a comunidade a troca do telhado da igreja, já que o antigo tinha muitas infiltrações por onde a água da chuva escorria abundante para dentro da igreja, atrapalhando mesmo os momentos das celebrações. Ele deixou a Paróquia para realizar aprimoramentos em mosaico, em Roma. No dia 28 de novembro de 2013, Dom Wilson Angotti, bispo auxiliar da Arquidiocese, celebrou a missa de início do ministério do Pe. Weliton a Silva Lopes nesta Paróquia.
Praça Santo Antonio, 02 – Bairro Aeroporto/Jaraguá
A Paróquia de Santo Antônio dos Funcionários foi criada pelo Decreto nº 212, de 30 de dezembro de 1964, do então Arcebispo Metropolitano Dom João Resende Costa, situando-se sua matriz à Rua Pernambuco, 840. Surgiu por desmembramento das Paróquias de Nossa Senhora da Boa Viagem, de Santo Antônio – Contorno, de Nossa Senhora do Carmo e de Santana.
Desde sua fundação encontra-se sobre responsabilidade da Ordem dos Frades Menores – OFM, conhecidos como Franciscanos.
A matriz, localizada em edifício contíguo ao Colégio Santo Antônio, foi construída em 1944, segundo projeto do arquiteto Francisco de Assis Porto de Menezes.
Toda a parte do presbitério recebeu painel de azulejos, concebido por Frei Davi Ruigt, franciscano nascido na Holanda e falecido em 2005, e executado por Faiança Cerâmica Decorativa, da Capital. Conforme consta de registro no Livro do Tombo da Paróquia, bem como depoimentos de paroquianos que frequentaram a igreja há mais tempo, teria havido um acidente com porções laterais do painel, reduzindo-o a dimensões bem menores, ajustado ao presbitério. Esse grande painel figurativo, realizado em peças cerâmicas esmaltadas em diversos tons de verde, com toques de branco, amarelo e vermelho vinho, apresenta temática religiosa.
A mesa do sacrário foi confeccionada pelo artesão argentino Ricardo Bregante, na década de 1980. Situada à esquerda do presbitério, é composta de quatro pilares de alvenaria com placas cerâmicas aplicadas, representando a simbologia dos evangelistas: o leão, de São Marcos, o touro, de São Lucas, a águia, de São João e o anjo, de São Mateus. Sobre a mesa, centralizado, está o sacrário, enquadrado por duas imagens de anjos, em gesso, com asas levantadas.
A Igreja São José é uma igreja em estilo manuelino localizada no centro de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Construída pela congregação dos redentoristas, é um dos mais notáveis monumentos construídos em Belo Horizonte. Com uma forma de uma perfeita cruz latina, a matriz tem 60 metros de comprimento e 19 de largura, construída em estilo manuelino com fortes influências holandesas.
Teve sua decoração interior iniciada em agosto de 1910 e abriga os capitéis das belas colunas no estilo coríntio, o grandioso presbitério, além de um órgão de tubos fabricado em 1927. A pintura interna da igreja foi feita
Paróquia São Lucas, vivendo e crescendo em comunidade, acreditando na construção de um mundo possível.
Os eventos acontecerão nos domingosàs 9h30 e 20h
Pároco: Padre Edjaldo Andrade
Rua Januária, 580 – bairro Floresta
O Instituto Raul Soares – IRS, localizado no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte, foi inaugurado em setembro de 1922. Inicialmente, o Instituto era vinculado à Secretaria do Interior, passando a ser subordinado à Secretaria de Segurança Pública em 1927. Pretendia ser modelo para tratamento e pesquisas na área de saúde mental.
Na década de 60, implantou o primeiro ambulatório público do Estado para atendimento a pacientes que haviam saído da unidade e para aqueles que não demandassem internação, criando nova alternativa terapêutica. Durante alguns anos esteve ligado a Fundação Educacional de Assistência Psiquiátrica (FEAP), e quando é vinculado à Rede FHEMIG, em 1977, o IRS absorve novidades da terapêutica psicanalítica, principalmente após a transferência da Residência de Psiquiatria para o hospital. Em 1984, inaugurou o primeiro Hospital-Dia da Rede Pública e, em 1992, o Centro de Convivência Arthur Bispo. Em janeiro de 2005, o Instituto Raul Soares foi certificado como Hospital de Ensino, sendo reconhecido como instituição de ensino e pesquisa, consoantes com orientações da referida certificação.
O Instituto Raul Soares (IRS) passa a executar atividades de ensino e pesquisa em serviço de assistência aos portadores de sofrimento mental, em regime de urgência e emergência, ambulatorial e de internação de curta permanência no contexto do SUS, participando do polo de educação permanente da região Macrocentro do Estado de Minas Gerais.
Missão
Assistência, ensino e pesquisa em saúde mental com responsabilidade social.
Visão
Prestar assistência secundária e terciária no contexto do SUS, formar profissionais de saúde mental, promover a investigação científica e a incorporação de tecnologia, contribuindo com o fomento de políticas assistenciais públicas.
Perfil Assistencial
• Atendimento Psiquiátrico de Urgência – Dia e Noite.
• Internação de curta e média permanência.
• Atendimento Ambulatório (Residência de Psiquiatria): das 8 às 17 horas.
• Ensino e Pesquisa
ESPECIALIDADES:
Psiquiatria de adulto, Psicologia, Terapia Ocupacional e Serviço Social.
• Ambulatório de Psiquiatria Forense.
Fonte: http://www.fhemig.mg.gov.br/index.php/atendimento-hospitalar/complexo-de-saude-mental/instituto-raul-soares
Fundado em 1959, o Zoológico de Belo Horizonte tem se tornado um importante espaço de lazer e aprendizagem para os moradores da capital mineira e de outras cidades do país, que sempre visitam seus atrativos. Os visitantes encontram no Jardim Zoológico cerca de 3 mil animais de mais de 250 espécies entre répteis, aves, anfíbios e mamíferos, representantes dos cinco continentes.
O MERCADO
Temperos, aromas, sabores, crenças, cores: todas as características mais marcantes da cultura mineira dão charme e muita personalidade ao mercado mais querido de Belo Horizonte. Há mais de oito décadas, o Mercado Central é ponto turístico para quem vem de fora e ponto de encontro para quem vive na cidade.
Nesse tempo, deliciosos pratos da comida típica, diferentes formas de religiosidade, toda a criatividade e delicadeza do artesanato e muitos outros preciosos traços da cultura popular mineira fazem do Mercado Central um espaço único, que une tradição e contemporaneidade e encanta por sua singularidade.
O Mosteiro Beneditino de Nossa Senhora das Graças foi fundado em 1949 pelas Monjas da Abadia de Santa Maria, São Paulo – SP. Vieram 12 irmãs, tendo à frente a madre Luzia Ribeiro de Oliveira. Aos poucos, o Mosteiro foi sendo construído, a comunidade foi crescendo, de modo que em 1963 já foi possível fazer outras fundações. O Mosteiro hoje tem 44 membros. As orações do Ofício Divino estão sempre abertas ao público.
Rua do Mosteiro, 138 – Vila Paris
Belo Horizonte – MG
“O Muquifu – Museus dos Quilombos e Favelas Urbanos tem como vocação garantir o reconhecimento e a salvaguarda das favelas, os verdadeiros quilombos urbanos do Brasil: lugares não apenas de sofrimento e de privações, mas, também, de memória coletiva digna de ser cuidada.
A instituição reúne como acervo fotografias, objetos, imagens de festas, danças, celebrações, tradições e histórias que representam a tradição e a vida cultural dos moradores das diversas favelas e quilombos urbanos do Estado de Minas Gerais.
Com direção e curadoria do Padre Mauro Luiz da Silva, o Muquifu, além de ser um local de resistência, identifica-se com um museu de território. Em diversos locais do Morro do Papagaio há atividades e peças de acervo:
As visitas são realizadas na Sede Vila Estrela, situada à Rua Santo Antônio do Monte, 708, Vila Estrela, Bairro Santo Antônio.
A Sede Beco Santa Inês, no Beco Santa Inês, 30, Barragem Santa Lúcia, é o local onde são realizados alguns eventos e está localizada a Biblioteca.
Há, ainda, a Loja do Muquifu, localizada na Rua Principal, 321, Barragem Santa Lúcia.”
Telefone: 31 3296-6583 31 98798-7516
E-mail: comunicacaomuquifu@gmail.com
Cidade Jardim
Instalado em uma edificação de 1895, que sediou o Senado Mineiro entre 1900 a 1930, o Museu Mineiro, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, guarda relevantes coleções de arte sacra, artefatos históricos e artes visuais produzidos em Minas Gerais. Sua missão é preservar, pesquisar e difundir a história cultural mineira, apresentando exposições de longa, média e curta duração e realizando ações educativas que potencializam o diálogo com o público.
Belo Horizonte – MG
Casa da Vovó e do Vovô funciona desde janeiro de 1999 prestando serviços na área da saúde, com atendimento especial para idosos com necessidades especiais, em regime permanente ou temporário.
Nosso ambiente é familiar, alegre e festivo e em nada lembra um hotel ou asilo.
Atividades especiais são ministradas; música, artes e terapias ocupacionais, fazem parte do dia-a-dia dos idosos.
Aqui todos recebem atendimento por uma equipe multidisciplinar e especializada.
Oferecemos um ambiente tranquilo e preparado para convivência diária e a certeza de que seu ente querido ficará bem assistido.
Um novo conceito de convivência para a terceira idade.
Qualidade de vida, liberdade e bem-estar.
Rua Alameda do Ipê Branco, 515 – São Luiz, Belo Horizonte – MG
www.casadavovoedovovo.com.br
O Centro Cultural Jardim Guanabara (CCJG) foi implantado no dia 5 de dezembro de 2008, por meio de recurso aprovado no Orçamento Participativo. O CCJG tem como objetivo incrementar a Regional Norte de Belo Horizonte, como um espaço para produção, difusão e preservação da cultura e do patrimônio comunitário. Instalado em uma área de 472 m², o espaço possui biblioteca, sala multiuso com capacidade para 100 pessoas, sala de oficina, hall de exposições; mini teatro de arena e um amplo estacionamento, que é utilizado para a realização de eventos. O CCJG conta também com O Programa BH Digital e o Telecentro BR, acesso gratuito a internet para o público que frequenta este espaço.
Rua João Álvares Cabral, 277, Jardim Guanabara
Belo Horizonte / MG - Pampulha - Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado
O Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado foi criado em 2014. O espaço oferece oficinas e espetáculos. Um espaço de discussão sobre a cultura popular. O Centro está localizado dentro do parque que recebe o mesmo nome. Pioneiro, o espaço oferece programação mensal diversificada, por meio dos projetos de formação e capacitação em várias áreas artísticas, difusão cultural, memória e valorização das identidades culturais.
O objetivo do Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado é apoiar as iniciativas culturais locais, de grupos e de indivíduos, a fim de dar acesso a atividades de capacitação, produção e difusão cultural. Pioneiro entre os centros de referência regionais, o Centro de Referência Lagoa do Nado dá apoio às iniciativas da Zona Norte, que inclui a regional Pampulha e partes das regionais Norte e Venda Nova.
R. Boa Ventura, 2118 – Jaraguá /Liberdade
História
Fundada em 01 de janeiro de 1938, por Dom Antônio dos Santos Cabral, a então Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Santa Efigênia, desmembrada da Paróquia de Santa Efigênia dos Militares, passou aos cuidados da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em 12 de fevereiro de 1939. Devido à devoção dos frades à Nossa Senhora do Rosário, da cidade de Pompeia, na Itália, a paróquia teve seu nome alterado para Nossa Senhora do Rosário de Pompeia.
Pompeia era uma antiga cidade do Império Romano, situada na região de Campânia, ao sul da Itália, distante 23 quilômetros a sudoeste de Nápoles, que, juntamente com as cidades de Herculano e Estábias, foi destruída pelo vulcão Vesúvio, no dia 24 de agosto do ano de 79 d.C. A cidade e toda a sua história estiveram literalmente soterradas sob cinzas por mais de 1600 anos e só foi descoberta por acaso, em meados do século XVIII, no ano de 1748.
Mais de cem anos depois, em 1872, o advogado e religioso católico Bartolo Longo, que viveu entre 1841-1926, foi fazer uma visita ao Vale de Pompeia, em virtude de ser o administrador dos bens de uma viúva rica que lá possuía terras, a condessa Marianna Farnaro de Fusco, mais tarde sua esposa. Ao andar perto das ruínas da Capela de Pompeia, ele sentiu um apelo da Virgem para que propagasse o Rosário. Diante disso, prometeu a si mesmo que não deixaria o Vale enquanto não o fizesse.
Encontrou muitas dificuldades, tendo suas iniciativas fracassado por diversas vezes. Passados alguns anos, ainda firme na sua vontade de difundir o Rosário, ele restaurou a capela ali existente. Sua atitude despertou a religiosidade local e chamou a atenção do bispo, que o abençoou, pressentindo que aquela igreja seria um local de peregrinação e dando origem a mais um título para a mãe de Jesus Cristo: Nossa Senhora do Rosário de Pompeia.
A imagem de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia com o Menino Jesus no colo, ladeada por São Domingos de Gusmão e Santa Catarina de Sena foi trazida para a paróquia homônima em Belo Horizonte, em 1944. Além da Igreja Matriz, a paróquia abrange as comunidades de Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Abadia, São Judas Tadeu e São Rafael, nos bairros Esplanada e Pompeia, na zona leste de Belo Horizonte.
Inaugurado no dia 26 de setembro de 1897, antes mesmo da nova capital mineira, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti é o patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte. Projetado no final do século XIX pela comissão construtora encarregada de planejar a nova capital de Minas Gerais, o parque localiza-se no hipercentro, região mais adensada da cidade. Apesar de ter uma área intensamente manejada, com a maioria das espécies existentes introduzidas, após sua implantação, o Parque forma hoje um ecossistema representativo com árvores centenárias e ampla diversidade de espécies. O Parque Municipal possui diversas nascentes que abastecem três lagoas e cerca de 280 espécies de árvores exóticas e nativas, como figueiras, jaqueiras, cipreste calvo, flamboyant, eucalipto, sapucaia, pau mulato e pau rei. Refúgio para a fauna silvestre, o espaço abriga aproximadamente 50 espécies de aves, entre bem-te-vis, sabiás, garças, periquitos, pica-paus, sanhaços, saíras e outros animais, como gambás e micos. Como opções de lazer, o Parque oferece brinquedos, equipamentos de ginástica, pista de caminhada, quadra poliesportiva, pista para patins e quadra de tênis. Abriga, também, brinquedos eletrônicos, como carroussel, roda gigante, minhocão, rotor, safári e pula-pula. Nele ainda encontramos os tradicionais burrinhos, fotógrafos lambe-lambes e o trenzinho. Com uma área de 182 mil m² de extensa vegetação, o Parque contribui para amenizar o clima da região central da cidade. Lá se encontram também o Teatro Francisco Nunes, construído em 1949 e que homenageia o maestro e primeiro diretor do Conservatório de Música, o Mercado das Flores, espaço, construído na década de 20, que abrigava originalmente a Estação dos Bondes e o Palácio das Artes.
Av. Bias Fortes, 50 – Praça da Liberdade / Lourdes, Belo Horizonte
Localizada às margens da MG 20, a Comunidade Quilombola de Mangueiras é constituída de 20 famílias, residentes em 15 casas. Se formou em um lugar mais afastado, próximo a fazendas do antigo Curral D’El Rei, hoje cidade de Belo Horizonte. O território de Mangueiras é elemento essencial, aglutinador e crucial para o fortalecimento da sua identidade quilombola. Os moradores promovem a conservação do meio ambiente, lutando pela preservação das nascentes e matas, ameaçadas pela ocupação desordenada e invasões de terra. Mantém participação junto à Pastoral Afro, mas preserva suas manifestações de fé e cultura herdadas dos antepassados. ?
Retirado do texto de Rosângela Ferraz de Araújo – historiadora.
“O Quilombo dos Luízes é um quilombo contemporâneo localizado no bairro de classe média do Grajaú, na cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. A comunidade é composta por aproximadamente 25 famílias, com 85 moradores. As origens da comunidade datam do século XIX, antes da fundação da cidade de Belo Horizonte (1897), quando ancestrais do município de Nova Lima chegam à atual área do quilombo. Estes antepassados de Nova Lima juntam-se a um outro núcleo da família, moradores daquele local, que fazia parte da antiga Fazenda Calafate. Este território, situado às margens do córrego Piteiras – que fluía onde hoje existe a Avenida Silva Lobos – é a localização do Quilombo dos Luízes.
A comunidade, que vem de uma longa linha de lideranças mulheres, foi o primeiro quilombo a ser reconhecido no contexto urbano de Belo Horizonte, seguido pelos Quilombos do Manzo Ngunzo Kaiango e o Quilombo de Mangueiras. Até 2018, porém, nenhuma comunidade quilombola de Belo Horizonte havia completado seu processo de titulação.
O Nome “Luízes” e as Origens da Comunidade
A comunidade é chamada de “Quilombo dos Luízes” por conta de um antepassado de Nova Lima, o proprietário de escravizados Manoel Luiz, cujo nome gradualmente torna-se um sobrenome. Manoel Luiz casou-se com uma importante antepassada da comunidade, a escravizada Anna Apolinária (1867-1945). Dizem que Anna Apolinária era muito bonita e é por isso que Manoel Luiz se apaixonou por ela. Anna seria a primeira líder mulher da comunidade, de acordo com a memória coletiva da família. Como conta Maria Luzia no Relatório Antropológico oficial da comunidade:
“(…) desde o começo, a comunidade dos Luízes era comandada por mulheres fortes, guerreiras e corajosas, portanto somos uma comunidade matriarcal, cuja matriarca era Anna Apolinária Lopes (Anna escrava, Anna mãe, Anna guerreira, Anna terra) que dava as ordens no quilombo.
Uma das herdeiras e filha de Anna Apolinária e Manoel Luiz, Maria Luiz, casa com Vitalino Nunes Moreira. Vitalino era filho de Nicolau Nunes Moreira, antigo escravo da Fazenda Calafate no atual Grajaú. Nicolau possuía terras desta fazenda, a chamada Fazenda Piteiras. De acordo com documentações, as terras da Fazenda Piteiras chegavam a mais ou menos 18.000 m². Nicolau provavelmente recebeu estas terras como compensação por serviço prestado na Fazenda Calafate.
Maria Luiz, cujo nome muda para Maria Luiza uma vez que chega à Fazenda Piteiras, e duas outras filhas de Anna Apolinária (Aurora Luiz e Eulália Marcellina Luiz) casam-se com três filhos de Nicolau Nunes Moreira (Vitalino Nunes Moreira, Francisco Cândido de Jesus e Quirino Cândido de Jesus, respectivamente). As três irmãs e os três filhos então se assentam na Fazenda Piteiras, no local do atual território do Quilombo dos Luízes, em meados da década de 1890, conforme comprova a documentação pertinente à propriedade. Esta núcleo familiar então forma uma ampla rede de parentesco que dá origem ao contemporâneo Quilombo dos Luízes. O nome “Luiz(a)” pode ser encontrado em várias variações nos primeiros nomes dos membros da família. Em cada núcleo familiar da comunidade, encontra-se pelo menos uma pessoa cujo nome é uma variação de Luiz, como Luzia, Lucia, Luísa, Luis, Maria Lucia, e por aí vai. Portanto, “os Luízes.”
Fonte: Wikipédia
Em 30 de setembro de 1797, Antônio da Silva Bracarena e Manuel Coelho Santiago receberam licença para erigir uma capela com a invocação de Nossa Senhora da Piedade, no alto da então denominada Serra do Caité. Em 1856, o capuchinho Frei Luiz de Ravena retomou as obras, ampliando a capela, julgada pequena para comportar o número de fiéis presentes nas celebrações religiosas.
Na Ermida encontra-se a imagem de Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Minas Gerais, atribuída a Aleijadinho.
Ladeando a nave única encontram-se dois pequenos corredores, espaços antigamente destinados à pousada dos romeiros. Hoje, estes corredores laterais abrigam a Capela do Sagrado Coração de Jesus e a Capela do Santíssimo Sacramento ou de São José. Nelas, situam-se painéis azulejares com pinturas figurativas datados de 1996, concebidos pela artista plástica Maria Helena Andrés e executados em azulejos por Gianfranco Cavedone Cerri.
http://www.santuarionsdapiedade.org.br/
A Igreja Nova das Romarias foi edificada a partir de 1974, com projeto do arquiteto carioca Alcides da Rocha Miranda. A concepção do edifício insere-se no domínio da arquitetura “moderna”, que se caracterizou pela utilização do concreto puro aparente moldado, articulado com outros materiais. A Igreja revela uma rica simbologia, traduzida não apenas no edifício, mas em sua ornamentação interna, com os murais de cerâmica fosca que revestem as paredes baseados em temas bíblicos, abordados no Evangelho de Lucas, e executados pelo artista plástico Cláudio Pastro, em 1989.
À esquerda do altar, encontra-se a imagem de Nossa Senhora da Piedade, confeccionada em 1998, pelo artista plástico Léo Santana. A imagem, apesar de suas características particulares, faz referência a Pietá, do Mestre Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que está na Ermida do Santuário.
A Igreja Nova das Romarias abriga, em seu saguão de entrada, espaço dedicado a exposição fotográfica com o histórico do Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade. O espaço também pode ser utilizado para outras mostras ou exposições.
http://www.santuarionsdapiedade.org.br/principais-espacos.php
Entre Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio e Igreja do Rosário – Caldas/Minas Gerais.
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Na terra Fazenda Boa Vista no Bairro Pecuário do município de Caldas, vive o povo Xucuru-Cariri composto por uma população estimada pela Funasa em 2010 por 86 habitantes
Cacique Romildo Alves Conceição
Vice Cacique Luiz José Ribeiro
“Pataxó é água da chuva, batendo na terra, nas pedras, e indo embora para o rio e o mar.”
Os Pataxó são índios que vieram dos pingos de chuva. Segundo o mito de origem, os Pataxó teriam caído na terra para serem felizes, para plantar, pescar, cuidar e proteger a natureza, aprender com os velhos os segredos da terra e ensinar para as crianças. Protegidos por TXOPAI e ITOHAN possuem uma ligação forte com a água, elemento regente de sua s vidas e que está sempre presente nos seus Rituais, em especial, na Festa das Água
A Unidade Básica de Saúde (UBS) é muito mais que um local para tratar e prevenir doenças, é uma segunda casa. Este é o caso da UBS Vila Pérola, Regional Ressaca. Os usuários têm um carinho pela unidade
Em 16 de julho de 1887, inaugurou-se a estação, que ligava Itabirito ao Rio de Janeiro. O edifício sóbrio é de uma alvenaria trabalhada com arte, estilo que não se faz mais. Em 2003, a Praça foi toda restaurada e revitalizada pela Prefeitura e atualmente abriga a Biblioteca Pública Municipal, o Centro de Referência e Informações Turísticas (Crit), a Sala dos Ferroviários, uma loja de artesanato e a Associação do Turismo Rural de Itabirito (Assitur). O lugar tornou-se um importante local de eventos culturais, shows e ponto de encontro dos jovens.
O nosso povo é Pataxó, originário da aldeia Barra Velha que fica no litoral das matas do Monte Pascoal Bahia, onde a terra se encontra com o mar. Na década dos anos 80 os nossos velhos saíram da aldeia Barra Velha em busca de outras terras para viver. Hoje os nossos jovens e crianças já nasceram aqui nesta terra. Mas desde os tempos dos nossos ancestrais sempre vivíamos caminhando por estas terras, subindo e descendo as matas e rios. Era um grande território, que começava no sul da Bahia, entrava no estado do Espírito Santo e vinha até Minas Gerais. Durante esse tempo vivia da caça, da pesca e da coleta de frutos da mata, não tinha limite para morar e caminhar. Hoje moramos na Aldeia Indígena Pataxó Muã Mimatxi localizada no município de Itapecerica, Minas Gerais, um território pequeno e delimitado, não tem florestas, rios, caças e nem peixes para pescar.
A terra está cansada e doente, a gente planta, mas ela não dar quase nada, o capim e os insetos matam muito as plantas que nascem e a terra não consegue recuperar as plantas que foram atacadas. Mas nós estamos trabalhando muito para curar a nossa terra, já plantamos plantas de artesanato, de fazer pinturas, tempero e árvores frutíferas, mas ainda continua fraca. Estamos dando um descanso para a nossa terra, para ela ir trazendo o que é dela de volta.
Novidades brevemente…
Irmandade de Nossa Senhora do Rosário fundada no ano 1891, num arraial chamado Areias ,que pertencia a Campanhã, fundada por Manoel Messias e José Jorges Messias,foi transferida para Campanhã no ano de 1919 situada à rua Francisco Labanca, instalada num terreno doado por um fazendeiro chamado Francisco Labanca. No ano de 1946 Campanhã ganhou o nome de Justinópolis, hoje distrito de Ribeirão das Neves, no ano 2001 a Irmandade fez um pedido de reconhecimento como comunidade quilombola à Fundação Palmares e no ano de 2014 receberam o registro como comunidade quilombola, Hoje se encontra no quilombo uma Guarda de Congo Feminino, uma Guarda de Moçambique, Coral Vozes de Campanhã, Grupo de Quadrilha Arraiá do Pé de Cana, Grupo de Folia de Reis, um Grupo de Capoeira e um Gerno de Candombe. A irmandade em Setembro completa 100 nesse território sagrado na rua Francisco Labanca.
Igreja Nossa Senhora do Rosário do Sumidouro – Distrito Padre Viegas em Mariana/ MG
A respeito dessa igreja, consta que no local havia uma primitiva capela dedicada a Santa Efigênia, construída pelo casal Antônio Lopes Chaves e Helena Maria de Jesus. A construção de uma igreja maior teria sido iniciada a partir de 1740, no mesmo local, sendo que o mesmo casal também teria colaborado nas suas obras. Consta também que um certo padre Francisco Fernandes Fialho também esteve envolvido nas atividades da nova matriz.
O Cônego Raimundo Trindade, principal referência a respeito das igrejas do bispado de Mariana, anota: “A freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Sumidouro, na Comarca de Mariana, é de instituição remota. Deu-lhe a qualidade de colativa o alvará régio de 16 de janeiro de 1752“.Consta que em inicio do século XIX essa igreja estava em situação de ruína, e há registros acerca de uma possível obra de reconstrução, sendo que é não possível inferir a amplitude dessa obra. O que se pode ver é que a igreja possui uma bela fachada, discretamente avançada em relação às torres, que, por sua vez, se parecem com as da igreja da Ordem Terceira de São Francisco em Mariana.
O interior é simples, porém harmônico, com o altar-mor e os dois colaterais ornados de talha tendente ao rococó. A igreja possui colunas e tribunas nas laterais da nave principal, e a capela do santíssimo possui um belo e piedoso crucifixo, provavelmente da mesma época da edificação da matriz.
O interessante na história dessa igreja é que ela ainda mantém todas as suas características setecentistas e a pureza do estilo original – algo raro quando se trata de templos históricos brasileiros que passam por muitas reformas. Os moradores de Padre Viegas – ou Sumidouro, como os mais antigos preferem – merecem uma menção honrosa por manterem íntegra e original, por quase três séculos, sua bela igreja matriz.
A igreja está localizada no distrito de Padre Viegas (Sumidouro): Distante do centro de Mariana a apenas 9 km. Foi elevado a distrito em 27 de Dezembro de 1748. Possui prédios históricos como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, de construção do século XVIII. É a terra de Cláudio Manuel da Costa, escritor marianense de grande importância do século XVIII.
Mariana
“Ouro, fé, arte e pioneirismo marcam os três séculos da histórica Mariana”
Mariana “primeira de Minas” é um dos municípios mais importantes do Circuito do Ouro e parte integrante da Trilha dos Inconfidentes e do Circuito Estrada Real. Uma cidade tombada em 1945 como Monumento Nacional e repleta de riquezas do período em que começou a ser traçada a história de Minas Gerais.
www.mariana.mg.gov.br/distritos/padre-viegas
www.festivaldecorais.com.br/index.php/locais
O Clube Osquindô é uma organização sem fins lucrativos criada em 2008 por integrantes da Companhia Lunática. Nossa história é repleta de paixão e muita ação. Hoje, entendemos que que nossa missão é desenvolver projetos que despertem a imaginação, promovam novas formas de aquisição de conhecimento, estimulem o protagonismo de crianças e jovens, e atuem como pontes para a colaboração entre pessoas e organizações. Para isto, trabalhamos com a visão de sermos reconhecidos nacionalmente pela excelência na gestão de projetos, pela efetividade de resultados e pela capacidade de mobilizar e inspirar pessoas a trabalhar por transformações.
Endereço:
Rua do Comércio, 625, Passagem de Mariana / Mariana MG
Telefone: 31 3557-5260
Celular: 31 99390-5713 (Whatsap)
http://www.osquindo.com.br/
É a principal e maior praça da cidade, onde abriga um dos valiosos bens culturais, a majestosa igreja Matriz de Nossa Senhora da Abadia, patrimônio cultural de Martinho Campos. Local de referência para a cidade e concentra em seu entorno diversos tipos de comércio e serviços. Conserva muito de suas origens, calçada com blocos de concreto, bancos, fonte e o coreto que é palco de apresentações culturais em festividades. Possui considerável arborização, muitos jardins e um largo onde acontecem os eventos culturais da cidade. A Praça é o ponto de encontro de martinhocampenses e visitantes.
https:/MARTINHO CAMPOS _80 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA_ “Nossa querida Abadia!” ABADIA 308 ANOS DE HISTÓRIA! “Um povo que se une pela Fé, pela simplicidade, pela alegria e pelo amor a Terra amada!” A nossa história começou em 1710, com a chegada dos Bandeirantes que vinham atrás das grandes jazidas de ouro da 7° cidade do ouro de Minas Gerais, Pitangui! As estradas reais trouxeram com a exploração do ouro o desenvolvimento populacional! Foi de Pitangui que partiram dezenas de expedições de bandeirantes. As margens dos Rios foram rotas de expedições de homens ousados e aventureiros. A vegetação era aberta pela primeira vez! Começavam então a aparecer pequenos lugarejos que serviam de pontos de apoio aos expedicionários que buscavam ouro e descobriram terras férteis com abundância de água dos Rios como as do Rio Doce, Rio Pará e Rio São Francisco. Nos tempos idos de 1800 dois fazendeiros se instalaram em nosso município: Maximiano Alves de Araújo, Pernambucano, na Fazenda do Junco, e Jerônimo Vieira, Português, na Fazenda da Barra, sendo os dois católicos resolveram edificar uma Capela onde seriam celebradas missas, os dois queriam que fosse próximo às suas fazendas e combinaram que, saindo um do junco e o outro da Barra, no mesmo dia e horário, e no local onde se encontrassem seria construída uma Capela. O encontro se deu no lugar onde hoje está edificada a atual Matriz, o Marco do encontro foi uma cruz, que existiu até a década de 60. O terreno onde os dois senhores se encontraram pertencia à Senhora Luzia Medeiros. Esta iniciou a construção de uma Capela em sua propriedade e o Senhor Jerônimo Vieira doou a imagem da Padroeira Nossa Senhora da Abadia, vinda de Portugal, fabricada em madeira, e está até hoje no Altar Mor da Nossa Igreja Matriz. Surgiu então o Arraial Abadia de Pitangui. As terras onde hoje é Martinho Campos receberam a sua primeira Grande Fazenda, a Fazenda da Barra, que foi fundada pelo Pernambucano Jerônimo Vieira que veio de mudança para a região com sua família e trouxe os primeiros escravos da Região, isso já nos tempos idos de 1808! Foi Jerônimo Vieira quem montou o primeiro Engenho de Cana! Em 1820 surge a primeira capela, nas terras onde hoje se encontram as terras dos Índios Caxixós, tendo como primeiro vigário o Padre Elias José de Barros! Em 1822 surge a primeira paróquia tendo como primeiro vigário Elias José de Barros nomeado em 1870. No final do século XIX, o local onde hoje é a Praça da Matriz teve grande importância para economia local, pois se tornou um local de ponto comercial de comerciantes e tropeiros, e desde então o desenvolvimento deslanchou e foi influenciado pela ferrovia que já passava pela cidade! A cidade recebia um grande volume de pessoas que usavam a cidade como ponto de partida para as cidades e Distritos da Região! Grandes fazendeiros, Como Jerônimo Vieira, Maximiano de Souza e Coronel Pedro Lino, trouxeram a fartura, empregos e a modernidade para região, como implantação da Companhia de Força e Luz, a tão sonhada energia Elétrica para o Vila de Abadia do Pitangui. Em 1858, A Vila de Abadia do Pitangui foi elevada de Vila para Distrito! Grandes homens e seus sonhos embalaram o crescimento, como Martinho Campos que desempenhou um papel muito importante na província e se destacou como líder de seu partido político! Coronel Pedro Lino, um dos fazendeiros mais ricos da região, chegou a ter 24 mil hectares de terra nas cidades da região, o mesmo se casou duas vezes, devido ao falecimento da primeira esposa! Pedro Lino foi um dos homens mais importantes da região, se destacando na política local e nos negócios, chegou a receber o titulo de coronel pelos seus méritos e feitos! Se empenhou e lutou muito para a emancipação do Distrito para Cidade, mas não viu o seu sonho virar realidade, pois faleceu dois anos antes da emancipação política de Abadia do Pitangui. Em 1938, o Distrito de Abadia do Pitangui, foi elevado à categoria de cidade, recebendo o nome do grande Estadista Martinho Campos, que chegou a ser Senador na nova Republica! Filho nobre da terra das oportunidades, desbravador e grande formador de opinião!
Foi construída em torno de uma capela erguida a partir de 16962 ou nos primeiros anos do século XVIII e ampliada em 1712 com recursos dos devotos, embora as intervenções principais tenham seguido até o final do século.
Já a devoção de Nossa Senhora do Pilar foi trazida provavelmente de São Paulo, na bandeira de Bartolomeu Bueno, tendo a imagem sido entronizada na primitiva capelinha que antecedeu o templo.
A Paróquia do Pilar foi a mais rica e populosa em Vila Rica, já que reuniu o maior número de irmandades e, por isso, a Matriz recebeu mais ornamentos em preparação para uma “boa morte”. As irmandades tinham lugares específicos dentro do templo, uma forma de representar e expressar a hierarquia social dos fiéis.
O “livro de compromissos” relacionava a participação das irmandades Santíssimo Sacramento (1712), Nossa Senhora do Pilar (1712), São Miguel e Almas (1712), Rosário dos Pretos (1715), Senhor dos Passos (1715), Sant’Anna (primeiro quartel) e Nossa Senhora da Conceição (até o primeiro terço do século XVIII).
A igreja está localizada na Praça Monsenhor Castilho Barbosa.
A Quinta do Sumidouro é um patrimônio cultural tombado pelo IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico. O tombamento abrange a Capela de Nossa Senhora do Rosário e a casa e sítio denominados Quinta do Sumidouro.
O local era um arraial denominado São João do Sumidouro que, em 1923, foi elevado à condição de distrito de Pedro Leopoldo. Localizado na rota de exploração dos sertões do sudeste no século XVII, é importante também por ter como seu provável fundador o bandeirante Fernão Dias Paes Leme. A capela mantém características da segunda fase do barroco mineiro do século XVIII, no estilo D. João, como o coroamento do retábulo com dossel e anjos, tarjas, nichos cortinados e colunas com base com cabeças de anjos entre nuvens. O forro da capela mor possui pinturas no estilo rococó.
(Fonte: IEPHA).
O Santuário Arquidiocesano Santa Luzia guarda muito da maior riqueza dos moradores da região onde está localizado: a fé e a religiosidade.
A história do Santuário se assemelha à da cidade que traz no nome a devoção à padroeira: Santa Luzia – município da região metropolitana de Belo Horizonte, a 27 km da capital mineira.
OURO E GLÓRIA
A construção da Igreja Matriz de Santa Luzia, com altares entalhados em madeira recoberta com ouro e a pintura do teto atribuída ao Mestre Athayde, foi iniciativa de um militar português, o sargento-mor Joaquim Pacheco Ribeiro, no século 18, em retribuição a uma graça alcançada pela intercessão de Santa Luzia.
A Rua Direita, ponto mais alto da cidade, foi o local especialmente escolhido para abrigar a construção, pois assim estaria protegida das enchentes que, na época, transbordavam o rio das Velhas.
Informações brevemente
1º Encontro de Artesanato Indígena
3º Encontro de Mulheres Indígenas
A Irmandade de Nossa Senhora das Mercês dos Pretos Crioulos foi instituída no dia 14 de dezembro de 1756. O termo de aceitação do compromisso data de 1789 e já se refere ao consistório da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, provavelmente da capela própria. Embora não exista documento anterior a 1800 sobre a construção do templo, é certo que no ano de 1807 a capela já devia estar parcialmente construída, uma vez que naquele ano decidiu-se transferir a procissão dos Passos para a capela de Nossa Senhora das Mercês. Em 1824, D. Frei José da SSmª Trindade, em seu relatório de visita pastoral, refere-se ao altar de talha moderna pintado e dourado da capela de Nossa Senhora das Mercês, como também à pintura do forro. Sobre os trabalhos da talha, a única documentação existente é um pagamento feito ao entalhador José Morais Pereira no ano de 1808, sem, entretanto, especificar a obra. Entre 1807 e 1820 aparecem vários pagamentos por compra de madeiras, cipó para andaimes e obras de carpintaria, encontrando-se entre estes um pagamento a Manoel Martins de Souza por trabalho no forro da capela. As pinturas do forro, retábulo, arco-cruzeiro são de autoria do artista Manoel Victor de Jesus e, parecem ter sido concluídas em 1821. São também de sua autoria, a pintura de um azulejo na capela-mor, credências, sacras e uma bandeira da Irmandade. Já a pintura do óculo, executada entre 1829 e 1830, é de autoria do pintor Jerônimo José de Vasconcelos O assoalho foi feito entre 1821 e 1823, mas em 1969 foi totalmente substituído, eliminando-se as campas. Os púlpitos foram executados por Joaquim Moreira da Silva, por volta de 1824 e pintados em 1845 por Severino de Almeida Souza. Como indica a documentação existente, a construção da igreja de Nossa Senhora das Mercês ocorreu de forma bastante lenta, em função dos escassos recursos, tendo suas obras se arrastado até o século XX, quando foram concluídos o aterro, arrimos e calçamentos do adro. Em 1960/61, o IPHAN realizou obras de restauração na igreja que compreenderam a reconstituição do frontão que havia ruído e a restauração do forro da nave. Mais recentemente, o IPHAN empreendeu ampla restauração na igreja. A Igreja possui planta centrada por nave e capela-mor mais estreita, com duas sacristias ladeando a capela-mor, dois consistórios ladeando a nave, sendo o da esquerda dividido em pequeno saguão. À direita existe um cômodo sob a sineira. A fachada apresenta o corpo central com porta larga, duas janelas à altura do coro e óculo interrompendo a cimalha. Possui frontão recortado em curvas com duas volutas e acrotério curvo com pináculos ladeando a cruz e sobre os cunhais. No centro do frontão encontram-se as armas da Ordem, em massa. Os dois corpos laterais ao corpo central possuem duas aberturas semelhantes às janelas do coro, sendo que a do lado esquerdo é uma sineira. Nesses corpos laterais o telhado aparece com as telhas de topo e o beiral de beira-seveira. O interior possui apenas o rico altar-mor, de gosto rococó, policromado e dourado por Manoel Victor de Jesus, com decoração em rocalhas, flores e marmoreados de cores fortes, pouca talha em aplique, com coroamento em arco pleno e tarja. O arco-cruzeiro é coberto de talha dourada e policromada, com ampla sanefa e tarja com armas da Ordem. Complementam a decoração uma bonita balaustrada de jacarandá torneado, dois púlpitos policromados e coro com balaustrada torneada, já do século XX. As belas pinturas de Manoel Victor de Jesus, ao gosto rococó, cobrem os forros da nave e capela-mor. Nesta encontra-se pintura em caixotões representando cenas da Ladainha da Virgem e na nave acha-se representada Nossa Senhora das Mercês, com os braços abertos sobre o Manto da Misericórdia; cercada por nuvens e anjos, e muro-parapeito com figuras diversas de santos e anjos. A capela possui algumas peças de valor como a bela imagem rococó da padroeira, de grandes proporções, disposta no altar-mor. Na sacristia encontram-se um belo arcaz em talha rococó, lavabo e pias de água-benta.. A capela possui ainda algumas peças de prata dos séculos XVIII e XIX, com destaque para o turíbulo português de fins do século passado. Texto extraído de: Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados. VITAE/IPHAN.
Praça das Mercês – Tiradentes – MG
A Aldeia Boa Vista de Ubatuba, localizada em Ubatuba, no bairro do Prumirim, é rodeada pela Mata Atlântica e conta com diversos atrativos de turismo de base comunitária, como sua cultura, artesanato e expressões artísticas musicais.
O cenário é encantador e conta com a beleza natural da exuberante fauna e flora da Mata Atlântica. Pequenas trilhas até o rio que corta a aldeia, observação de pássaros, artesanato desenvolvido pela comunidade em sua casa de artesanato dentro da vila, apresentação do grupo de coral, xondaro e tangará, palestra de cosmologia guarani e muito mais!
A Igreja Matriz Exaltação da Santa Cruz está localizada no centro de Ubatuba-SP e é um patrimônio histórico da cidade. O altar tem a forma de uma canoa – em homenagem a São Pedro Pescador. Em frente à praça tem um coreto, onde há encontros culturais. Em 1835 a Matriz estava em início de construção e somente em 1866 foi acabada a fachada. No princípio deste século, a Igreja teve um acabamento razoável e da Capela-Mór só existia o arcabouço: paredes e telhado, sem reboco nas paredes, sem forro, o piso era chão bruto. A Igreja passou por inúmeras obras desde o início da construção e foi em 1980, que o então pároco Frei Angélico Manenti empreendeu a execução das obras de restauração (foi trocado o madeiramento superior apodrecido, decorado o interior da nave, restaurados os dois corredores laterais, substituído todo o reboco externo, o calçamento externo até a total pintura externa, só faltaram o novo relógio da torre e um novo conjunto de sinos). Atualmente a Igreja, conhecida como inacabada, tem apenas uma torre, construída entre 1885-1890. (Fonte/Foto: Curiosidades Ubatuba)